O Parque Nacional Serra dos Órgãos, também conhecido como PARNASO, é um paraíso para os amantes do ecoturismo e um grande santuário da Mata Atlântica. Foi criado em 1939 para proteger a paisagem e biodiversidade deste pedacinho da Serra do Mar.
O parque abriga a maior rede de trilhas do Brasil, como uma das mais conhecidas a Travessia Petrópolis – Teresópolis, além de muitas outras. Ele abrange quatro cidades do estado do Rio: Petrópolis, Teresópolis, Magé e Guapimirim. É um do melhores lugares para os praticantes de esportes de montanha como trekking, escaladas e rapel em suas fantásticas cachoeiras e montanhas.
Para você que está pretendendo conhecer o lugar, fazer trilhas e apreciar as montanhas, saiba que é preciso muito planejamento. Por isso, aqui temos o guia completo para quer viajar para este destino incrível. Estivemos na região recentemente, fazendo a Travessia Pet x Terê e iremos te dar todas as dicas. Vamos também falar sobre as outras trilhas incríveis que existem por lá.
Além disso, nesse post, você vai saber exatamente onde o parque fica, como chegar, o que fazer, se é preciso guias e muito mais. Venha conferir!
Parque Nacional da Serra dos Órgãos: vale a pena conhecer?
Temos inúmeros motivos para dizer que vale a pena conhecer o Parque Nacional da Serra dos Órgãos. As paisagens são deslumbrantes, as trilhas desafiadoras e as cachoeiras e montanhas são incríveis. O PARNASO oferece atividades de turismo e lazer ao ar livre como trekking, escaladas, rapel, observação de aves e da flora, contribuindo assim, com o turismo ecológico e desenvolvimento sustentável da região.
O parque possui aproximadamente 20 mil hectares de florestas preservadas, além de uma impressionante biodiversidade de plantas, aves, mamíferos, anfíbios e répteis. O visitante ainda irá encontrar cachoeiras, grutas e piscinas naturais deslumbrantes para curtir no verão.
Além de toda a beleza, o PARNASO é super importante pela sua rica biodiversidade, abrigando espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. O Parque protege ecossistemas da Mata Atlântica, desempenhando importante papel na preservação ambiental.
São muitos pontos de interesse para apreciar tudo isso: temos a Pedra do Sino, Morro Açú, Circuito das Bromélias, Cachoeira Véu de Noiva. Trilha Suspensa, Trilha Cartão e Poço Verde que só enriquecem a lista de motivos para visitar o lugar.
A principal trilha é a Travessia Petrópolis x Teresópolis, que une as duas cidades por caminhos cheios de surpresas com montanhas lindíssimas, cachoeiras e visuais estonteantes de tão bonitos. Testemunhamos noites de lua cheia e céu estrelado, assim como um por do sol divino.
Portanto, se você é amante da natureza e adepto do ecoturismo, certamente vai chegar a conclusão que vale muito a pena conhecer o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, com suas belezas únicas e biodiversidade incrível.
Dicas para planejar sua viagem para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos
É necessário muito planejamento para qualquer viagem, especialmente quando se trata de ecoturismo. Sabendo disso, preparamos um guia completo que será muito útil para você. O Parque é praticamente nosso quintal, somos de Petrópolis e já estivemos por lá outras vezes. Recentemente repetimos a aventura e temos dicas fresquinhas para dividir com vocês.
Onde fica o PARNASO?
O PARNASO, ou Parque Nacional da Serra dos Órgãos, fica no Estado do Rio de Janeiro abrangendo quatro cidades:
- Petrópolis e Teresópolis: cidades de serra,
- Magé e Guapimirim: cidades que ficam aos pés da serra.
O parque fica a aproximadamente 100 km de distância da cidade do Rio de Janeiro, dependendo do ponto de entrada escolhido, que pode ser Teresópolis, Petrópolis ou Guapimirim. Magé não conta com sede ou entrada para o parque.
- Horário de funcionamento: de terça a domingo e feriados. Caso um feriado caia na véspera, ou na segunda-feira, o parque abrirá para visitação. A portaria do Parque está aberta diariamente das 7h às 16h, em Petrópolis e Teresópolis e de 8h às 16 em Guapimirim.
- Preços: Atualmente o acesso ao parque á gratuito, porém os pernoites variam entre R$50 a R$150 dependendo do local escolhido para pernoitar, além de preços diferenciados nos finais de semana.
- Mais informações: site oficial PARNASO
Quais cidades fazem parte do Parque Nacional da Serra dos Órgãos?
Como já mencionamos, são quatro as cidades privilegiadas que abrigam o Parque Nacional da Serra dos Órgãos: Petrópolis, Teresópolis, Guapimirim e Magé. Continue sua leitura, pois vamos contar um pouquinho sobre cada uma delas.
Petrópolis
Situada na Região Serrana, a Cidade Imperial, como é conhecida, é nossa cidade natal e era local de veraneio de Dom Pedro e da família Imperial. Hoje Petrópolis atrai visitantes de todo o mundo e o motivo é que ela reúne história, cultura, ecoturismo, gastronomia de qualidade e um clima delicioso, tudo em um só lugar.
Petrópolis oferece atividades para todos os gostos: passeios para casais que buscam um final de semana romântico na serra, para os mais aventureiros que procuram trilhas e cachoeiras (é uma das portas de entrada para o PARNASO), e ainda para famílias que querem caminhar pelo centro histórico, visitar museus e descobrir mais sobre a história do Brasil. Você pode aproveitar todas as alternativas!
Para você que vai visitar o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e fazer de Petrópolis sua base, temos sugestões de hotéis onde ficar.
A Pousada Paraíso, que fica no Taquaril, a cerca de meia hora do centro de Itaipava, adequada para quem gosta de natureza. Tem piscina natural e é rodeada por um jardim lindo.
A pousada Les Roches fica localizada no Vale do Cuiabá, a cerca de 30 minutos de Correas, bairro da cidade onde fica a entrada do parque, no meio de uma área de 90 mil metros quadrados de Mata Atlântica.
Para quem preferir ficar no centro de Petrópolis sugerimos a Pousada Pataca de Prata que é uma ótima opção de hospedagem com excelente custo x benefício. Fica pertinho de pontos turísticos, tem uma bela vista para o verde. A entrada do parque fica também a aproximadamente 30 minutos desta pousada.
Teresópolis
Teresópolis fica na região serrana do Rio de Janeiro, a cerca de 95km de distância da capital. É um daqueles destinos com cara de cidade de interior que surpreende a todos que chegam por lá.
Assim como Petrópolis, Teresópolis acaba se tornando um destino muito procurado para quem vai visitar o PARNASO, por ser uma porta de entrada para o parque. Mas vale a pena reservar alguns dias para conhecer mais dessa cidade. Conhecida como a capital do montanhismo no Brasil, Terê possui parques e trilhas incríveis para os aventureiros de plantão em meio a muita natureza.
Ah, vale saber que é em Teresópolis onde fica o famoso Dedo de Deus que pode ser avistado das trilhas do parque!
Como sugestões onde ficar em Teresópolis, para você que optar por essa base, temos a Pousada Terê Parque, localizada em uma parte mais tranquila da cidade. Ela está a cerca de 10 minutos a pé da tradicional Feirinha do Alto e também bem próxima à entrada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Outra sugestão é o Hotel Willisau que é super tradicional e outra ótima sugestão. Cercado de verde, também fica próximo a entrada do parque.
Magé
Outra cidade privilegiada por ter em seus limites parte do Parque Nacional da Serra dos Órgãos é Magé. Ela fica na região metropolitana a aproximadamente 65 km da cidade do Rio de Janeiro e é uma das mais antigas do Brasil possuindo rico patrimônio histórico e cultural.
Com o passado ligado ao ciclo do ouro, foi importante ponto de passagem para tropeiros durante o período colonial. Hoje, Magé oferece atrações turísticas como o Caminho do Ouro e várias cachoeiras e trilhas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. A cidade também abriga construções históricas como igrejas e fazendas coloniais.
Apesar da cidade não ser porta de entrada para o PARNARSO, se você ficou com vontade de conhecê-la, nós sugerimos a hospedagem no Sítio Repouso do Guerreiro, acomodação com piscina e jardins.
Guapimirim
Situada também na região metropolitana a cerca de 78 km de distancia do Rio, Guapimirim é conhecida por sua riqueza natural e tranquilidade, sendo também um destino popular para quem gosta do ecoturismo.
O Rio Guapimirim, que corta a cidade, é importante recurso natural, além de oferecer opções de lazer como banhos em suas piscinas naturais e até prática de esportes aquáticos. Cercada por montanhas, florestas e cachoeiras preservadas, a cidade é mais um dos portões de entrada para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Caso este seja o lugar escolhido para sua base, podemos sugerir a Fazenda Monte Esperança, lugar de muito sossego, piscina, natureza e visual para as montanhas, fica a aproximadamente 19 km da entrada do parque. Outra opção mais próxima da entrada seria a Casa do Soberbo, muito confortável, dispõe de piscina é envolta no verde e tem vista para as montanhas além de ficar só a 6km da porta de entrada do parque.
Como chegar ao PARNASO?
Para chegar ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos partindo do Rio de Janeiro, você deverá pegar a BR 040 em direção a Petrópolis.
Escolha por qual entrada você quer entrar no parque, Guapimirim, Teresópolis ou Petrópolis. Após definir sua preferência siga as dicas abaixo:
- Sede Guapimirim: Siga pela BR 040 até o entroncamento com a BR116 e siga em direção a Guapimirim. A entrada fica no início da subida da serra, no Km 102 da BR e é bem sinalizada.
- Sede Teresópolis: Seguir pela BR 040 até o entroncamento com a BR 116, então vá na direção Teresópolis. A sede fica na zona urbana, na Av. Rotariana s/n. O acesso também é bem sinalizado.
- Sede Petrópolis: Vá pela BR 040 até chegar em Petrópolis, siga as placas de sinalização até o bairro Bonfim, que é onde fica a sede do PARNASO.
Qual a melhor época para conhecer o PARNASO?
A melhor época para conhecer o PARNASO vai depender do tipo de experiência que você quer ter. Geralmente, o período mais indicado é durante o outono e inverno, entre os meses de abril e setembro. Isso porque é a época onde o clima é mais seco, proporcionando melhores condições para quem quer fazer trilhas.
Durante o dia, as temperaturas são amenas, porém à noite faz muito frio, é preciso estar bem preparado. Em geral, há menos probabilidade de chuvas nessa época. Os dias são mais claros e com menos nuvens proporcionando panoramas espetaculares das montanhas. Nós fizemos a Travessia Petrópolis – Teresópolis nessa época e tivemos dias lindíssimos, foi perfeito!
Agora, caso você prefira curtir o calor e as cachoeiras, o verão pode ser uma boa opção. Mas é preciso estar atento às chuvas e tomar muito cuidado com as trombas d’água nas cachoeiras.
O que fazer no Parque Nacional da Serra dos Órgãos?
O parque é um paraíso para os amantes do ecoturismo. Além de proporcionar visuais incríveis e cachoeiras espetaculares, o lugar é cheio de trilhas e montanhas para os praticantes de trekking e montanhismo. O mais bacana é que existem atividades para todos os níveis de dificuldade, desde os mais leves até os mais pesados para aqueles que já possuem experiência.
Dito isso, descubra o que fazer no PARNASO:
Travessia Petrópolis – Teresópolis
Essa é a principal e mais famosa trilha do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Fizemos recentemente a Travessia, cuja entrada fica em Petrópolis. O tempo de percurso é de 3 dias, aproximadamente 30 km. Durante o caminho, você passará pelos Castelos do Açú, pela Pedra do Sino e pelo Vale das Antas.
O nível de dificuldade dessa trilha no PARNASO é alto, e uma dica para quer quiser encarar o desafio é: contrate um guia experiente. Contratamos um guiamento especial dos @amantesdamontanha e foi simplesmente sensacional e vamos te explicar o porquê.
Optamos pelo pacote master que incluía café da manhã e jantar, além de barraca. Mas, algo que foi imprescindível para ajudar no desafio foi o serviço de porteador, que você pode contratar a parte. Eles levam tudo o que não é preciso durante o caminho: barraca, saco de dormir etc., o que alivia muito o peso a ser carregado durante o trajeto. Faz toda a diferença na experiência.
Tudo o que é oferecido facilita bastante, dá um “up”. Chegar no acampamento e ver tudo já montado e com refeições nos aguardando foi um verdadeiro luxo! Imaginem que quando chegamos no Morro Açú tinha até um bolinho com um cafezinho fresquinho nos aguardando. À noite, um jantarzinho preparado lá mesmo, super gostoso. Mimos no alto da montanha!
Os pais da Gaia também foram nessa aventura, e olha que eles estão na faixa dos 55 e se saíram super bem! Claro que são pessoas ativas, mas não praticam montanhismo regularmente e conseguiram subir com tranquilidade, amando a experiência.
Fazer essa travessia com a família foi inesquecível! Cada passo, cada vista deslumbrante e cada desafio superado juntos tornou essa aventura ainda mais especial!
#DicaDaGaia: caso você seja aventureiro de primeira viagem e não possua equipamentos necessários, como saco de dormir e outros, poderá alugar com os @amantesdamontanha. Fora o serviço de guia que foi excelente e nossos seguidores têm 5% de desconto com o cupom MALADEAVENTURAS no @amantesdamontanha!
Nosso roteiro Travessia Petrópolis x Teresópolis:
Dia 01: Saímos da portaria de Petrópolis do PARNASO e seguimos para o Morro Açú. Após 7 horas de caminhada, chegamos a tempo de ver o por do sol na Pedra do Cruzeiro, que foi lindíssimo. Temos que comentar sobre a delicadeza do pessoal do @amantesdamontanha que nos esperava com um bolinho e um cafezinho fresquinho ao chegarmos no alto do Açú!
Pernoitamos no abrigo Açú onde mais uma vez o pessoal foi sensacional e preparou uma jantarzinho delícia no abrigo. Um luxo na montanha!
Dia 02: Vimos o nascer do sol nos Castelos do Açú com vista panorâmica para a Serra dos Órgãos, avistamos o Dedo de Deus e os Três Picos. Depois, seguimos para a Pedra do Sino. Vale saber que antes de chegar até lá, existe o trecho chamado cavalinho, cheio de pedras, muito íngreme, onde é necessário o uso de cordas para auxiliar na subida.
Acredite, vale muito a pena o esforço, lá de cima tivemos um visual espetacular do Vale das Antas, considerado o mais lindo do parque. Vimos o por do sol e de quebra um luar incrível! Pernoitamos no Abrigo 4.
Dia 03: Acordamos e seguimos para ver o nascer do sol na Pedra da Baleia, depois fizemos uma paradinha no Morro da Cruz para curtir o visual e também nos despedirmos desse lugar fantástico, para então descermos até a Portaria de Teresópolis. Fim da nossa aventura, e podemos dizer que foi incrível!
OBS: A primeira etapa da Travessia, que é a subida até o Morro Açú, pode ser feita até em 3 horas mais ou menos, porém para grupos a média de tempo é de 6 horas. Como o nosso era grande, foram 7 horas, pois tivemos várias paradas para apreciar o lugar. Tudo feito com muita calma. Eram dois guias, sempre um deles cuidava daqueles que ficavam mais para trás enquanto o outro ia com o grupo da frente.
#DicaDaGaia: Você pode esticar até os Portais de Hércules um lugar surreal, que proporciona um visual lindo. Mas, por ser um caminho muito puxado, não é aconselhável junto com a Travessia e nem no mesmo dia em que chegar ao Morro Açú. O Amante da Montanha aconselha pernoitar no Morro Açú e acordar cedinho para ver o por do sol do Portal, tomar um café para encerrar a aventura e retornar.
Morro Açú
Considerado o segundo ponto mais alto do Parque Nacional Serra dos Órgãos, o Morro Açú é o grande marco da Travessia Petrópolis x Teresópolis. Ao chegar perto de suas pedras imensas, sentimos aquele alívio de dever cumprido! Nossa última etapa no primeiro dia, após 7 horas de caminhada, alcançamos os Castelos do Açú ou Pedra da Tartaruga.
Deixamos nossos pertences na barraca, que já estava montadinha nos esperando e fomos curtir o por do sol do mirante do cruzeiro que fica em frente! Não sem antes tomar o cafezinho com bolo que os Amantes da Montanha prepararam para a nossa chegada. O mirante é lindo, foi mágico apreciar as montanhas e por do sol dali de cima!
Vale saber: Você pode também fazer somente essa parte da Travessia, a subida do Morro Açú, pernoitar por lá e no dia seguinte retornar ao ponto de partida na sede Petrópolis do parque.
Pedra do Sino
No nosso segundo dia de Travessia, fomos para a Pedra do Sino, que é o ponto mais alto da Serra dos Órgãos possuindo 2.275m de altura. Para aventureiros mais experientes, a Trilha da Pedra do Sino tem nível de médio para pesado, já que é o ponto culminante da Serra. Lá em cima, você terá uma vista panorâmica das montanhas e dependendo da visibilidade verá também a Baía de Guanabara.
A trilha até o cume é desafiadora, mas tem suas recompensas! Na manhã seguinte, fomos ver o nascer do sol Pedra da Baleia e em seguida descemos para a portaria de Teresópolis, finalizando a nossa aventura da Travessia Petrópolis x Teresópolis.
Circuito das Bromélias
Além da Travessia, outra trilha incrível no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, é o Circuito das Bromélias, uma trilha leve com duração de apenas 30 minutos, a partir da entrada do parque em Petrópolis. Cheia de cachoeiras e poços, é claro que você vai querer parar em cada um para aproveitar todos os cantinhos do caminho!
Dentre os principais pontos turísticos do PARNASO onde você pode dar um bom mergulho, estão o Poço Paraíso, o Poço das Bromélias e e o Poço dos Primatas, sendo o último o nosso preferido! O Poço dos Primatas é o nosso queridinho pois tem uma pequena cachoeira e dá para mergulhar nele, além disso fica bem escondidinho. O lugar é lindo, rodeado de rochas cobertas de bromélias!
Cachoeira Véu de Noiva
A cachoeira Véu da Noiva, conta com uma trilha própria e bem sinalizada, com duração de mais ou menos 1h30 de caminhada.
Essa trilha do PARNASO é de nível fácil a moderado, mas tem alguns trechos bem íngremes que exigem um pouco mais de preparo físico. Nossa dica é parar pelo caminho na Gruta do Presidente para um pequeno descanso e ainda apreciar a beleza do local.
Os mais aventureiros curtem fazer rapel na cachoeira, que conta com 32 metros de queda e o visual é realmente imperdível sob qualquer ponto de observação.
Poço Verde
A trilha do Poço Verde fica localizada já em Guapimirim. O poço é uma bela piscina de água natural formada pelas águas cristalinas do Rio Soberbo. Cercado pela Mata Atlântica, oferece um recanto tranquilo para você se refrescar e relaxar.
A trilha é bem leve, com nível baixo de dificuldade, leva cerca de 20 a 30 minutos da entrada do parque, ou seja, da sede até lá. Um excelente passeio para quem curte a natureza!
Trilha Suspensa
A Trilha Suspensa parte da sede de Guapimirim do parque e tem início na Praça da Barragem. Seu piso de madeira e corrimão permitem o acesso a cadeirantes, o que é super bacana.
O nível de dificuldade dessa trilha é leve, sendo ideal também para crianças. Com extensão de 1.300 metros, ela tem duração de 1 hora aproximadamente e é uma ótima dica de o que fazer no Parque Nacional da Serra dos Órgãos em família.
Como o nome já entrega, a trilha suspensa é incrível, coloca você lá pertinho da copa das árvores. Lá de cima, o que você verá é a floresta e os paredões do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Trilha Cartão Postal
A Trilha Cartão Postal começa próxima ao centro dos visitantes na sede Teresópolis. Ela é bem sinalizada e atravessa áreas de floresta de Mata Atlântica. O nível de dificuldade é moderado, com subidas íngremes. Por isso, a gente considera que um bom preparo físico cai bem.
Ao chegar lá, o mirante vai te proporcionar um ângulo de visão diferente da cidade de Teresópolis e do Dedo de Deus, um dos cartões postais da região. O passeio tem duração aproximada de 2 horas ida e volta, vale cada passo, cada gota de suor.
Piscina de Águas Naturais
No PARNASO, existem diversas piscinas naturais formadas pelas águas cristalinas dos rios que cortam a Mata Atlântica. As piscinas são pontos muito procurados pelos visitantes do parque para um bom banho refrescante em suas águas geladas.
Imagine você chegar cansado depois de uma trilha pesada pelo parque e poder tomar um banho em uma piscina de água limpinha e refrescante? Ainda por cima no meio da natureza preservada. Incrível, não é? O melhor de tudo é que a maioria dessas piscinas é acessível por trilhas de nível médio a moderado, sendo procuradas por visitantes de todas as idades.
Dúvidas frequentes de quem pesquisa pelo Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Qualquer passeio ou viagem exige planejamento, especialmente quando se trata do ecoturismo. Sabemos que surgem muitas dúvidas ao pesquisar sobre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, portanto respondemos as mais frequentes aqui embaixo. Quem sabe você já esclarece a sua?
Preciso de guia para conhecer o Parque Nacional da Serra dos Órgãos?
Você não é obrigado a contratar um guia, porém se você pretende fazer uma trilha desafiadora como a Travessia Petrópolis x Teresópolis, é altamente recomendável para sua própria segurança. Nós contratamos a @amantesdamontanha e podemos recomendar, foi incrível.
Já para trilhas curtas e bem sinalizadas, como o Poço Verde, Cachoeira Véu da Noiva ou a Trilha Suspensa, não é necessário pois são intuitivas e fáceis, adequadas para visitantes de todos os níveis.
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O que levar para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos?
Caso você vá para uma trilha leve é só levar uma mochilinha, conhecida como mochila de ataque, com lanchinhos e água, boné, repelente. Podemos dar uma excelente dica de mochila de ataque, a Mochila Abisko Hike 35 da Fjälraven, nossa queridinha! Caso vá pernoitar ou fazer a Travessia, é necessário barraca, saco de dormir e roupas adequadas, já que faz muito frio por lá.
Contratando o guiamento, eles já têm quase tudo tudo incluído, no caso do pacote master. Para mais informações é só fazer contato com os @amantesdamontanha.
Importante mesmo é investir em um calçado adequado como um tênis ou bota para trilha. Como dicas de botas podemos indicar como opção feminina a Columbia Newton Ridge, e como opção masculina a Bota Salomon Daintree Mid GTX. Saiba que o calçado certo é essencial para o sucesso do seu passeio.
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Na Columbia funciona da mesma forma. Você pode ganhar 10% de desconto com o cupom MALADEAVENTURAS, basta ativá-lo através deste link.
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Quanto custa para entrar no Parque Nacional da Serra dos Órgãos?
O acesso ao parque é gratuito, mas verifique sempre se há atualizações no site do parque. Você pode também baixar mapas de trilhas para se localizar no PARNASO.
Quais animais têm no Parque Nacional da Serra dos Órgãos?
No parque existem 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 102 de anfíbios, 81 de répteis, 6 de peixes e mais de 500 invertebrados. Dentre eles muitos estão ameaçados de extinção, destacando-se o macaco muriqui, o maior primata das américas. O lugar é uma área de proteção ambiental, então seja um visitante educado e recolha todo o seu lixo!
Quantos anos tem o Parque Nacional da Serra dos Órgãos?
O Parque foi criado em 1939, sendo um dos três mais antigos do Brasil, completando 85 anos em 2024. Ele foi idealizado com o intuito de proteger a beleza e biodiversidade da Serra do Mar na Região Serrana do Rio de Janeiro e vem desempenhando bem esse papel!
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Bônus: registros do Parque Nacional da Serra dos Órgãos
O PARNASO é nosso quintal de casa e já estivemos diversas vezes fazendo passeios e trilhas por lá, é sempre uma experiência incrível e transformadora. Deixamos aqui vários registros antigos como nossas lembranças das primeiras vezes que vivemos essa aventura para você apreciar!
Castelos do Açú ou Pedra da Tartaruga
Uma das nossas primeiras visitas, em 2012:
Cruzeiro
O cruzeiro fica de frente para a Pedra da Tartaruga. Lá foi colocada uma cruz em homenagem à um grupo de montanhistas mortos em uma tempestade elétrica em 1992.
Pedra do Cabo de Aço
Pico Rio de Janeiro
Pronto para conhecer o Parque Nacional da Serra dos Órgãos?
Essas foram as nossas dicas para você aproveitar ainda mais a experiência no Parque Nacional da Serra dos Órgãos! Agora que você já viu como funciona tudo lá no PARNASO, sabe quais são as principais trilhas, seus graus de dificuldade e pontos de interesse, já está preparado para viver essa experiência?
Curta muito sua aventura em uma das trilhas do parque com cuidado e responsabilidade! Ah, caso ainda tenha alguma dúvida é só deixar uma mensagem aqui embaixo que vamos tentar te ajudar, ok?
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