Viajar é bom demais, né? Mas, apesar de estarmos de férias conhecendo lugares paradisíacos, não podemos deixar de lado a nossa segurança – afinal, situações incomuns podem acontecer.
Alguns desafios e armadilhas turísticas são previsíveis e amplamente reconhecidos, levando a maioria das pessoas a adotar precauções e se preparar com antecedência. No entanto, o cenário torna-se mais complexo quando ameaças menos óbvias são subestimadas, pegando os turistas de surpresa e os deixando completamente desprevenidos.
Desde questões cibernéticas até riscos associados à hospedagem, essas adversidades são mais comuns do que muitos imaginam, exigindo uma atenção especial por parte dos viajantes.
Abaixo, destacamos as principais ameaças frequentemente negligenciadas que podem comprometer a sua segurança, juntamente com medidas de proteção recomendadas para enfrentá-las.
Afinal, quais são as maiores ameaças negligenciadas pelos turistas?
1. Rede Wi-fi pública
Ao buscarem se manter conectados à internet durante suas viagens, muitos turistas dependem de redes públicas de Wi-Fi, como aquelas encontradas em hotéis, restaurantes e aeroportos.
O problema é que, embora convenientes, esses pontos de acesso são um terreno fértil para grandes ameaças cibernéticas. Muitos hackers investem tempo e recursos consideráveis para invadir ou simular essas redes em locais públicos, explorando a vulnerabilidade de usuários desatentos com a intenção de roubar suas informações pessoais, como senhas e detalhes financeiros.
Para diminuir este risco, é essencial que os viajantes utilizem uma rede virtual privada. Um serviço de VPN consegue criptografar sua conexão com a internet, tornando significativamente mais difícil para hackers e cibercriminosos interceptarem os seus dados de navegação.
É por isso que, antes de embarcar em suas jornadas, é importante que os turistas considerem assinar uma VPN confiável que possa garantir a privacidade e a segurança de suas atividades online – mesmo ao se conectarem a uma rede Wi-Fi pública.
2. Câmeras escondidas
Com o crescente sucesso de plataformas como Airbnb ou Vrbo, as opções de acomodação e hospedagem experimentaram um notável crescimento nos últimos anos, proporcionando alternativas altamente diversificadas em termos de estilo e preço.
Contudo, essa democratização dos aluguéis para viajantes trouxe consigo um risco oculto: a possibilidade de que essas propriedades contenham dispositivos de vigilância não autorizados instalados para observar os hóspedes.
Por mais absurdo que essa situação possa parecer, inúmeros relatos envolvendo essa violação de privacidade têm circulado pela rede e servido de alerta aos turistas.
Como medida de prevenção a esse crime, os especialistas recomendam que os usuários façam uma varredura completa pelo imóvel alugado em busca de câmeras ou microfones escondidos. Sugere-se, por exemplo, que se procurem objetos ou dispositivos incomuns à vista de todos e se utilizem aplicativos móveis especificamente projetados para detectar câmeras escondidas.
Como conselho adicional, é fundamental sempre ler os comentários de hóspedes anteriores, afinal esses podem fornecer informações valiosas sobre a confiabilidade do anfitrião e a segurança da propriedade.
3. Agentes turísticos falsos
Outra armadilha comum são os golpes praticados por agentes fajutos de turismo. Em meio à animação dos planos de viagem, muitos acabam se descuidando ao fazer reservas de hotéis, passeios e excursões, e contratando pessoas que não são profissionais genuínos. Não raro, ofertas boas demais para ser verdade se revelam como estratégias fraudulentas, fazendo com que os turistas percam dinheiro e, algumas vezes, dados pessoais ou financeiros.
Para evitar ser vítima desses esquemas, os especialistas aconselham que se pesquisem exaustivamente as empresas ou agentes turísticos antes de realizar qualquer reserva. Aqui no Mala de Aventuras a gente preza muito pela segurança em viagem e indica empresas que já testamos e gostamos muito do serviço, visando ajudar os viajantes na hora da escolha.
É importante verificar avaliações de outros viajantes, sobretudo em relação à legitimidade dos sites dos serviços contratados, assegurando-se de que possuam os devidos licenciamentos e credenciamentos. Além disso, é sugerido que sejam privilegiadas agências de viagens confiáveis e com boa reputação, mesmo que essas possam ser um pouco mais caras, pois o investimento decerto vale a pena para evitar potenciais dores de cabeça futuros.
4. Métodos de pagamentos não seguros
Embora a maioria dos turistas saiba dos riscos de roubos de cartões em caixas eletrônicos, muitas vezes eles ignoram o nível de segurança dos métodos de pagamento em outras situações.
O uso de aplicativos de pagamento não seguros ou o compartilhamento de detalhes de cartão de crédito em conexões não criptografadas são exemplos de grandes riscos financeiros frequentemente negligenciados pelas pessoas.
Para evitar esses perigos, a regra é sempre dar preferência a métodos de pagamento reconhecidamente seguros, a exemplo de cartões de crédito com recursos de segurança adicionais (como tecnologia de chip, código de acesso variável ou verificação por biometria) ou aplicativos reputáveis de bancos e outras instituições financeiras de respeito.
Além disso, deve-se ter muito cuidado ao compartilhar informações confidenciais online, evitando especialmente o uso de computadores ou dispositivos públicos para realizar transações bancárias online.
Ao prestar atenção a essas ameaças sutis, os viajantes podem aumentar sua segurança e garantir uma experiência turística muito mais tranquila. Seja na proteção contra ameaças cibernéticas em redes Wi-Fi públicas, na busca por câmeras escondidas nas acomodações ou na verificação da legitimidade dos agentes de viagem, manter uma postura consciente e vigilante é, de longe, a melhor estratégia.
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