Morro do Açú: tudo sobre a trilha mais desafiadora do Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Morro do Açú: tudo sobre a trilha mais desafiadora do Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Se você está considerando encarar o desafio do Morro do Açú, mas tem dúvidas sobre o nível de dificuldade da trilha, a necessidade de contratar um guia e quais equipamentos levar, vem com a gente descobrir como planejar essa aventura para que ela seja inesquecível!

Essa trilha fica dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos – o PARNASO – e já estivemos por lá uma meia dúzia de vezes. Pra você ter uma ideia da nossa familiaridade com o trajeto, a primeira vez que subimos, faz mais de 15 anos!

onde fica o Morro do Açú
Apreciando o por do sol do alto do Morro Açú – Foto: @gaiavani

Continue lendo para descobrir como chegar, quais equipamentos levar, o que vestir e também o porquê aconselhamos a contratação de guiamento. Explicaremos também como é a trilha Morro Açú e compartilharemos a nossa história de superação para percorrer os 8 km de trilha, com muita inclinação, até o cume.

Onde fica o Morro do Açú?

O Morro do Açú faz parte da Travessia Petrópolis – Teresópolis e fica dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos no Estado do Rio de Janeiro. Para chegar ao topo é preciso entrar pela portaria do PARNASO de Petrópolis.

Essa é uma trilha considerada pesada, com desnível de 1.100 metros de altura, cujo percurso pode levar de 3 a 6 horas aproximadamente.

Como chegar ao Morro do Açú?

O acesso para a trilha do Morro do Açú deve ser feito através da Portaria de Petrópolis do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que fica no bairro Bonfim em Petrópolis, na Região Serrana do RJ.

Para chegar até lá, o principal trajeto é pela BR040, que liga o Rio de Janeiro até a cidade mineira de Juiz de Fora. Do centro de Petrópolis, o acesso é pela Estrada União Industria, sentido Itaipava. Ao chegar em Correas, entre em direção ao Bonfim. O acesso tem trechos de terra e ruas bem ruins de paralelepípedo e asfalto.

Fica fácil encontrá-la, pois é a última construção na parte mais alta do bairro.

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Portaria de Petrópolis do Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Foto: @gaiavani

Como é a trilha do Morro do Açú?

Como mencionamos, a trilha começa na sede de Petrópolis e o percurso até o cume do Açú é de aproximadamente 8 km., com um desnível de 1.100 metros. Podemos dizer que é uma trilha que exige bastante esforço físico. São subidas íngremes e que podem ser escorregadias no caso de chuvas. Existem também terrenos rochosos, como menos vegetação, onde o trilheiro fica mais exposto ao sol e ao vento.

O trecho final da subida é o mais desafiador, com subidas bem íngremes e pedras soltas, onde a escalaminhada é necessária. Apesar do esforço, acredite que chegar ao topo e apreciar a cadeia de montanhas da Serra dos Órgãos e o icônico Dedo de Deus é mágico!

Por todos esse fatores, a trilha do Morro do Açú é considerada de alto grau de dificuldade. Pontudo, com o devido preparo e cuidados, é possível encarar o desafio. Para quem não tem experiência é aconselhável a contratação de guiamento.

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Trecho final da trilha, na chegada do Chapadão. Foto: @gaiavani

Nós contratamos os serviços da Amantes da Montanha, que providenciou acampamento, refeições e até serviço de porteador (pessoas que levam para o acampamento tudo o que não será necessário durante sua subida, como as cabanas e sacos de dormir). Tudo isso facilitou bastante nossa aventura.
Clique aqui para entrar em contato com a Amantes da Montanha

Morro do Açú + Portais de Hércules

Dica: você pode esticar sua trilha do Morro Açú até os Portais de Hércules, um lugar que proporciona um dos visuais mais lindos do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

Por ser um caminho muito puxado, não é aconselhável iniciar essa aventura no mesmo dia em que se chega ao cume do Morro Açú. A Amantes da Montanha aconselha pernoitar no Abrigo do Açú e acordar cedinho para ver o nascer do sol no local, tomar um café e retornar em seguida.

Ainda não foi dessa vez que fomos até lá. Mas talvez seja interessante para você.

vista morro açú
Em dias limpos, é possível ver todo o Rio de Janeiro. – Foto: @gaiavani

Preciso de um guia para fazer a trilha do Morro do Açú?

Você não é obrigado a contratar um guia, porém a trilha do Morro do Açú é bastante desafiadora. Se você não tem experiência, é altamente recomendável ter alguém te acompanhando (para sua própria segurança!). Nós contamos com os guias da Amantes da Montanha em nossa aventura mais recente e temos gosto em recomendá-los. Foi incrível!

#DicaDaGaia: Seguidores do MDA tem 5% de desconto com o cupom MALADEAVENTURAS na Amantes da Montanha! Basta informar o cupom através do WhatsApp deles.

Qual a melhor época para fazer a trilha do Morro do Açú?

Geralmente, o período mais indicado para fazer a trilha do Morro Açú é durante o outono e inverno, entre os meses de abril e setembro. Isso porque é a época onde o clima é mais seco, proporcionando melhores condições para quem quer fazer a trilha.

Durante o dia, as temperaturas são amenas, porém à noite faz muito frio, então é preciso estar bem preparado. Em geral, há menos probabilidade de chuvas nessa época. Os dias são mais claros e com menos nuvens proporcionando panoramas espetaculares das montanhas. Nós fizemos a trilha nessa época e tivemos dias lindíssimos!

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Morro Açú visto ao longe. Foto: @gaiavani

Nossa experiência: como foi subir o Morro Açú

A primeira vez que fizemos essa trilha, não estávamos preparadas emocionalmente para lidar com os 8km de subida íngreme que nos aguardavam. Achávamos que nosso corpo não iria aguentar o tranco e que o fôlego terminaria antes mesmo de chegar na metade do caminho.

Na época, éramos trilheiras iniciantes e caminhadas leves nos deixavam fracas. Tudo isso por falta de exercício constante e alimentação adequada. Então quando decidimos organizar um grupo de amigos para subir o Morro Açú, começamos a treinar alguns meses antes para fortalecer a musculatura e fizemos algumas mudanças em nossa rotina alimentar para encarar o desafio da melhor forma possível.

Quando chegou o grande dia de calçar as botas e colocar a mochila nas costas, conseguimos completar a subida em 5h40. O cansaço foi grande e alguns trechos, como a Izabeloca, foram muito desafiadores. A vontade era de desistir. Não víamos a hora de chegar e o caminho parecia aumentar a cada passo.

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Subidas íngremes sem fim na trilha do Morro Açú. Foto: @gaiavani

Por outro lado, o corpo parece que foi se acostumando e, quando você nos demos conta, andar se tornou automático. Entre subidas e descidas, um pouco de câimbra, dores na panturrilha e incômodo nas costas por conta da mochila, ficávamos mentalizando os Castelos do Açú, que marcariam a nossa chegada lá em cima.

Durante o caminho, passamos por diversos tipos de vegetações, algumas partes com mata bem fechada e outras descampadas. A gente se sente parte da natureza e tem muito tempo para reflexão.

O processo mental é intenso e temos que controlar o ímpeto de desistir, nos manter firmes no objetivo e nos motivar a cada passo. O que nos ajudou a manter o foco foi pensar que poucas pessoas tem a coragem e a disposição de encarar esse desafio.

Esperamos que a nossa história de superação sirva de incentivo para quem também acha que não é possível fazer uma caminhada desse tipo. É uma sensação única quando você chega lá em cima e pensar em todo o esforço feito!

pedra do Açú
Castelos do Açú, Pedra da Tartaruga ou Pedra do Açú – Foto: @gaiavani
trilha do Açú Petropolis
Apreciando as enormes rochas dos Castelos do Açú – Foto:@gaiavani

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Superação a cada passo na subida do Morro do Açú

Durante o caminho, passamos por vários marcos e pontos de descanso: a Pedra do Queijo, o Ajax, a Izabeloca, o Chapadão e, enfim, os Castelos do Açú. São 8 km que podem ser feitos em 6h levando um ritmo tranquilo.

Pessoas com mais condicionamento, e que já estão acostumadas com trilhas mais pesadas, fazem em 3h/4h. Para quem faz corrida de montanha é possível até fazer o percurso em menos de 2h.

Para nós, o mais difícil foi a tal da Izabeloca. Essa subida íngreme, com bastante pedras e buracos, não é fácil não. O que nos ajudou, principalmente nesse trecho, foi o bastão de caminhada. Ele foi ótimo para equilibrar e aliviar as pernas.

Outra dica importante é levar uma mochila de trekking que tenha os ajustes necessários para prender no abdômen e aliviar o peso dos ombros.

Nossa dica é a Abisko Friluft 45 da Fjällraven. Aliás, a gente é fã dessa marca, já que encontramos tudo o que precisamos para fazer essa trilha (ou outras com nível de dificuldade maior).

#DicaDaGaia: Nós temos um cupom de desconto que garante 10% OFF no site da Fjallraven. É só usar o cupom MALADEAVENTURAS antes de finalizar a compra. Aproveite!

trilha do morro do açú
Superação! Apreciar a Serra dos Órgãos lá de cima faz tudo valer a pena! – Foto: @gaiavani

Leia também: Melhores mochilas de trekking: marcas e modelos para você escolher


Agora vamos falar sobre cada trecho da trilha do Morro Açú e o que esperar deles:

Pedra do Queijo

O trecho da Portaria de Petrópolis até a Pedra do Queijo envolve um terreno de dificuldade moderada. O caminho passa por áreas de vegetação densa, proporcionando sombra, mas também se abre em partes mais descampadas, oferecendo vistas panorâmicas das montanhas e do vale, tornando o esforço recompensador.

Essa é a primeira parada que a gente costuma fazer na trilha. É um ótimo ponto para recuperar o fôlego antes de seguir até o Ajax, que é a parada clássica para o almoço.

Ajax

O trecho entre a Pedra do Queijo e o Ajax é conhecido por ser uma parte exigente da caminhada. O terreno se torna mais acidentado, com muitos aclives e declives. A dificuldade é alta, com segmentos que combinam áreas expostas e vegetação densa, oferecendo desafios contínuos.

Ao chegar no Ajax, a vista é privilegiada! Dá para ver as belas montanhas de Petrópolis ao longe. Além disso, o local serve como uma paradinha providencial para repor as energias. É aqui que a gente costuma almoçar, comer um sanduíche e tomar um isotônico antes de seguir a trilha.

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Pausa para descanso com com vista para as belas montanhas de Petrópolis. Foto: @gaiavani

Izabeloca

Reconhecida por suas curvas em ziguezague e inclinação acentuada, a Izabeloca proporciona um verdadeiro teste de resistência para os trilheiros. A formação natural do terreno exige atenção extra para evitar escorregões e quedas.

Por esses motivos, é importante usar calçados apropriados para trilhas e considerar o uso de bastões de caminhada para maior equilíbrio e segurança. A preparação adequada e o cuidado durante a travessia ajudam a minimizar os riscos associados a esse desafiador trecho da trilha.

Chapadão

A segunda parte mais difícil da subida é o Chapadão, uma extensa superfície plana. Nesse momento, você já está no alto do morro, mas ainda precisa andar cerca de 40 minutos, entre rochas e lama. Nessa parte, sentimos uma mistura de “não aguentamos mais” com “falta muito pouco”.

Castelos do Açú

A sensação de alívio e superação ao avistar os Castelos do Açú é indescritível! Esse conjunto de rochas empilhadas que fica no topo do Morro Açú é o ponto mais alto da trilha e o mais aguardado pelos aventureiros!

Ao chegar lá temos uma vista panorâmica da Serra dos Órgãos e, dependendo do dia, dá até para avistar o Rio de Janeiro. A trilha até aqui é desafiadora, mas a recompensa incrível! Ao amanhecer, ver o sol nascer daqui de cima é surreal de lindo!

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Finalmente nos Castelos do Açú! Foto: @gaiavani

Acampamento

Importante saber que o abrigo, construído em 2010 para acolher os montanhistas, foi fechado durante a pandemia. Hoje, ele está funcionando parcialmente, já que a cozinha está disponível para uso dos visitantes, mas as camas e os banheiros permanecem desativados.

A gente conseguiu aproveitá-lo bem durante nossa primeira visita. Pudemos tomar um banho revigorante e dormir em uma colchão confortável no topo da montanha! Contudo, na nossa experiência mais recente, ele estava fechado e só era possível pernoitar em barracas.

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Abrigo do Açú – Foto: @gaiavani

Dica: com o guiamento do Amantes da Montanha você não precisa se preocupar com nada, já que eles providenciam tudo. Eles possuem aluguel de barracas e sacos de dormir e também o serviço de porteador. Nesse caso, uma pessoa carregar o equipamento que não será utilizado durante a trilha até o acampamento.

Fizemos a Travessia Petropólis x Teresópolis e acampamos no Morro do Açú, primeira parada para quem faz a Travessia. Como temos nossas próprias barracas e sacos de dormir, não precisamos alugar, mas o porteador levou tudo pra gente.
Clique aqui para entrar em contato com a Amantes da Montanha


Aliás, se você quiser saber como é a Travessia Petrópolis x Teresópolis na prática, recomendamos dar o PLAY no nosso vlog dessa aventura:


Leia também: Parque Nacional da Serra dos Órgãos: guia completo para os amantes do ecoturismo


Dicas práticas para a trilha do Morro Açú

É preciso muito planejamento para fazer a subida do Morro Açú. Aqui deixamos várias dicas que serão muito úteis para você ter uma experiência perfeita, sem viver perrengues desnecessários.

Programe-se com antecedência

A entrada no parque atualmente é gratuita, porém é preciso reservar o pernoite no parque e as vagas são limitadas. Acesse o site oficial do PARNASO para mais informações pois há constantes mudanças.

Caso não tenha experiência é aconselhável contratar guiamento. Nós fizemos a Travessia Petrópolis x Teresópolis e ficamos muito satisfeitas com o Amantes da Montanha. Eles cuidaram de tudo, desde a reserva do parque até as refeições.

Você pode também contratar o serviço de porteadores. Eles levam para o acampamento todo material que não é necessários na sua subida, como sua barraca e seu saco de dormir. Facilita bastante a aventura! Este serviço é cobrado a parte.

E se você não tem barraca ou saco de dormir não se preocupe. A empresa também oferece aluguel desses equipamentos para quem não quer investir nisso agora!

#DicaDaGaia: caso você seja aventureiro de primeira viagem e não possua equipamentos necessários, como saco de dormir e outros, poderá alugar com a Amantes da Montanha. Lembrando que nossos seguidores têm 5% de desconto com o cupom MALADEAVENTURAS.

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Todos reunidos após a trilha para curtir o por do sol no Pico do Cruzeiro. Foto: @gaiavani

Roupas para subir o Morro do Açú

Se você está em dúvida sobre o que vestir para subir o Morro Açú, a resposta é simples: roupas leves e confortáveis. Não há necessidade de casacos muito pesados para a caminhada, porém à noite no acampamento é importante se agasalhar bem.

Pelo caminho, recomendamos uma blusa dry fit manga longa e uma jaqueta corta vento. Aliás, recomendamos duas marcas excelentes no quesito esportes outdoors: a Columbia e a Fjälraven

No pé, o ideal é usar botas para caminhada, mas também dá pra ir com um tênis, desde que seja próprio para isso. São muitas pedras e locais que pedem um sapato com sola firme, então vale investir no calçado adequado para essa aventura.

A nossa preferida é a bota Columbia Newton Ridge Plus Waterproof. Usamos nas nossas trilhas e é surpreendente como o calçado ideal passa segurança e te auxilia no trajeto! Você pode ver outras opções no site da Columbia, onde você encontrará opções masculinas também.

Você pode garantir 10% OFF na Columbia através deste link. Não precisa inserir nenhum cupom, pois o cupom é ativado automaticamente.

pedra do Açú
Bem protegida do frio no Açú com um casaco de plumas da Fjällraven – Foto: @gaiavani

Roupas para passar a noite

A noite faz muito frio. Então, não esqueça sua calça de lã e uma corta vento por cima. Blusa térmica, fleece, casaco térmico e corta vento são altamente necessários também. Leve ainda gorro, cachecol e luva. É beeeeem frio, portanto não subestime a possibilidade de pegar temperatura negativa!

Saco de dormir

Escolha um que aguente temperaturas bem baixas! Nós compramos o nosso no site da Amazon, lá tem várias opções, de várias marcas e preços. Caso você não queira investir em equipamentos, uma alternativa é alugá-los com a Amantes da Montanha.


Leia também: Roupas para Trilha, Trekking e Montanhismo: o que vestir para maior conforto e performance?


Bastões de caminhada

Agora vamos dar uma dica preciosa: vale muito investir em bastões de caminhada. A gente usou e realmente fez toda a diferença para diminuir bastante a tensão nos joelhos. 

Achávamos que não faria tanta diferença assim, mas resolvemos testar e, no final, foi essencial ter o bastão! Ele foi ótimo para equilibrar e para aliviar o peso das costas, além de diminuir a tensão dos joelhos!

Ah, e se quiser uma indicação, o bastão de caminhada Naturehike Trail Lite pode ser uma boa pedida. Ele é leve e confortável para caminhadas como o Morro Açú.

trilha açú bastões de caminhada
Ter os equipamentos certos faz MUITA diferença na experiência de trilha. Foto: @gaiavani

Lanterna

Depois do pôr do sol, andamos um bom pedaço para ver a lua e depois até o abrigo. Adoramos a escuridão para poder enxergar melhor as estrelas, porém por segurança, é importante levar a sua lanterna! Tivemos sorte com noite de lua cheia, mas quando não tem lua fica mesmo um breu só! No site da Amazon você encontra diversos modelos.


Mochila e pochete

Um item que é praticamente obrigatório de levar nas trilhas é uma boa mochila. Existem excelentes marcas no mercado, sendo a nossa preferida a Fjällraven. A Abisko Friluft 45 é uma ótima opção para a trilha do Morro Açú.

Outro acessório que é bem prático para levar pequenos itens necessários durante a subida são as pochetes. Nelas você pode colocar seu documentos, caixa do óculos e celular. Assim não precisará parar para pegar itens que exigem praticidade durante a atividade. A nossa queridinha é a Pochete Ulvö.

trilha do Morro do Açú
Patricinha roots é assim: não perde o close nem na montanha. rsrs Foto: @gaiavani

Dicas de Comidas para levar para o Açú

Nesse tipo de passeio a praticidade é super importante. Durante a subida vale levar barrinhas de cereais, bananinha, barra de proteína, gel exceed, gatorade, água (no caminho passamos por alguns pontos onde podemos reabastecer com água que vem direto de uma nascente). Achamos válido trazer uma garrafinha com filtro, nunca se sabe e com saúde não se brinca.

Para o almoço ou jantar a sugestão é preparar uma refeição com bastante carboidrato para repor as energias, como o macarrão. Outras ideias são batatinhas, linguiça calabresa, sanduíches, cup noodles, miojo, sopa de saquinho, etc. No caso de você contratar o serviço de guiamento, não há necessidade de se preocupar com essa parte, eles providenciam tudo.


Bônus: registros da nossa primeira vez na Trilha do Morro do Açú

Achamos super interessante deixar registros de passeios que fizemos há alguns anos. É super bacana poder relembrar e achamos que seria legal compartilhar com vocês. Tomara que gostem também!

Registros feitos em 2012 quando subimos o Morro do Açú pela primeira vez:

Trilha do Morro Açú – Foto: @nandahudson
Morro Açú
Muito feliz de ter alcançado o meu objetivo! Foto: @nandahudson
Morro Açú
O nosso grupo! Foto: @nandahudson
Trilha Morro Açú
Durante a caminhada para o Morro Açú Foto: @nandahudson
Trilha Morro Açú
Percorremos toda essa montanha, até o topo! Esse é o trecho chamado “Izabeloca” – Foto: @nandahudson
Trilha Morro Açú
Fingindo estar plena durante a caminhada! hahaha Foto: @nandahudson
Trilha Morro Açú
Já avistando a Pedra da Tartaruga! Foto: @nandahudson
Trilha Morro Açú
Abrigo do Açú ao fundo! Foto: @nandahudson
Abrigo do Açú
Alguns momentos dessa experiência única! Foto: @nandahudson
Nascer do Sol Pedra da Tartaruga
Momento mágico! Foto: @nandahudson

Pronto para fazer a Trilha do Açú?

Com nossas dicas, achamos que ficou mais fácil planejar sua aventura. Porém, caso você ainda tenha alguma dúvida é so deixar uma mensagem aqui embaixo que tentaremos te ajudar, ok?

Boa trilha para você, que seja uma aventura inesquecível!


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Quem Escreve@Nanda Hudson
Nanda Hudson

Criadora de conteúdo e viajante profissional, a co-fundadora e editora do Mala de Aventuras está sempre em busca de paisagens de tirar o fôlego e experiências transformadoras pelo Brasil e pelo Mundo.

13 comentários em “Morro do Açú: tudo sobre a trilha mais desafiadora do Parque Nacional da Serra dos Órgãos”

  1. Nanda, é necessário um guia para fazer a caminhada até o alto do Morro Açú ou o caminho é bem sinalizado, sendo possível ser feito por um marinheiro de primeira viagem (porém já habituado a fazer trilhas)?

    1. Olá!!!

      Olha, eu não sei bem como te responder. Eu fui com dois homens que já tinham ido várias vezes, então não tivemos dificuldade. Porém, todo mundo indica sempre ir com guia, eu já ouvi histórias de gente que se perdeu. Algumas partes podem ser confusas!

      Porém, se você já tem experiência com trilhas, pode ser que se vire mais fácil. Sugiro entrar em contato com quem trabalha no parque!
      Beijos!

    2. Trilha do açu, pra quem não conhece melhor ir com guia ou alguém experiente que conheça bem… ela é sinalizada alguns trechos, trilha aberta, mas recomendável vc procurar um guia ou alguém experiente que conheça. Nanda gostei do seu blog bacana, concordo com bastão, pratico trilhas faz anos resolvi usar na pedra do sino, só pra atualizar o abrigo do açu está desativado por tempo indeterminado só área de camping funcionando e banheiro com água fria somente, fui mês passado.

      1. Puxa! Não sabíamos dessa informação do abrigo estar fechado. Obrigada por compartilhar com a gente. Vamos entrar em contato com o parque para saber mais detalhes e vamos atualizar aqui o post.
        Realmente ir com guia ou alguém que conheça a trilha é essencial. Ainda não fomos na Pedra do Sino, mas já está acabando a temporada de montanhas né. To achando que vai ficar pro ano que vem.
        Beijos

  2. Sérgio Gomes

    Nanda, bom dia. Mês passado fui a Pedra do Sino, saindo de Teresópolis. Fizemos em 4 horas e a volta em 3 horas. Apesar de ser uma caminhada extensa, foi tranquila. Estou pretendendo fazer a travessia no dia 23/08.

    1. Oi Sérgio,
      Ainda não fizemos a Pedra do Sino. E para a travessia Petrópolis-Teresópolis precisamos estar mais em forma. hahah
      Você vai nesse próximo final de semana né? Boa trilha!! 🙂

  3. Igor Pereira

    Estive lá em agosto agora, e teve banho de água quente a pouco tempo com uma turma de amigos, não ter optei pelo banho (hehehe), momento mais tenso foi no chapadão, fortes ventos com chuva moderada, mas, foi muito bom apesar do tempo super fechado uma densa neblina no camping do Açu, e no segundo dia ficou mais lindo ainda tempo meio fechado com um pouco de sol, fizemos travessia em dois dias, o trajeto de retorno por Teresópolis é muito doido, passando pelos mais ou menos desafiadores, Elevador, Costas da Baleia (com chuvas e fortes rajadas de vento), e melhor de todos o cavalinho! Próximo desafio… trajeto invertido!

    1. Oi Igor,
      ainda não fizemos a travessia, mas deve ser muito top!!
      Vocês fizeram em dois dias? Não foi muito corrido? Parece que 3 dias é o ideal.
      Que bad que vocês pegaram chuva! Isso é sempre ruim em trilhas longas.
      Beijos

  4. ola boa noite, fui nessa trilha em 2012, dezembro, mês chuvoso, estava me formando na Aman em Resende, fui por petrópolis, mas não podíamos fazer a travessia porque um casal de suecos estava perdido em algum lugar do topo perto da tartaruga e estava chovendo com enchente, fui muito radical, kkkk, paramos no quarto abrigo, água quente, comida feita por nós, enfim, saudades, nunca mais retornei a Petrópolis, mas vivo me organizando, uma hora sai … kkk Ah, só por curiosidade, nessa época, da travessia, eu deixei meu nome na madeira da beliche ou do beliche, escrito kkkkk … qdo voltar, tiro foto… Enfim, boa trilha a todos e fiquem com Deus.

    1. Que bacana seu relato, Cassio! Fazer essa trilha em dezembro é muita aventura mesmo, porque chove muito nesta época do ano. Espero que possa voltar num próximo inverno para encontrar o local com tempo limpo e visual incrível da cidade do Rio e arredores.
      Bjs,
      Gaia

  5. Olá bom dia!que máximo poder ler os comentários e relembrar uma das maiores aventuras da minha vida. Foi realmente incrível ter conseguido concluir a caminhada e chegar ao topo do açu..incrível,na época que eu fui em 2004,ainda não havia essas regalias de abrigo e água quente rs..quase nem víamos pessoas lá em cima,tenho 53 anos p,pena que não vi tenho mas joelho e nem coluna para fazer mais essa caminhada,que delícia..grande abraço a todos e boas trilhas! ?

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