Nesse último final de semana resolvi conhecer um lugar que vem sendo muito fotografado, principalmente pela galera do Instagram: a Ilha do Japonês, em Cabo Frio, Região dos Lagos.
A Ilha do Japonês chama atenção pela sua água transparente, com diversos tons de azul, rasa e quente. Lembra bastante as praias da Bahia, quando a maré está bem baixinha e você consegue andar muitos metros pra dentro do mar – e sem molhar mais do que a canela!
A Ilha do Japonês
Pesquisando por aí, vi que a Ilha do Japonês na verdade é uma ilha artificial, criada para facilitar o escoamento do pescado na região. Ah! E o nome “Japonês” é por causa de um homem que viveu na ilha e tinha traços orientais. (vi essas informações na wikipedia!)
Não vá imaginando uma ilha enorme, ela é na verdade bem pequena, mas aconchegante. É o local ideal para quem quer praticar SUP ou caiaque em águas bem calminhas e rasas, e também é ótima para levar as crianças e deixá-las mais soltas. (Acabei não perguntando o valor do aluguel, mas tinha alguns SUPs e caiaques disponíveis)
Na ilha em si não tem nada além de muita árvore e pequenos trechos de areia para estender a canga. Na alta temporada ou feriado deve ficar bem cheia, é melhor evitar para não ficar disputando espaço com ninguém.
Você pode dar a volta na ilha, mas sem passar por dentro, apenas pela beira. Por dentro não há passagem, já que é tudo cheio de árvores e vegetação. Seguindo para a esquerda, está a passagem de vários barcos pesqueiros. Não achei tão legal, a água era mais escura e poluída.
Já do lado direito, onde fiquei, era bem clarinha e rasa. Ali valeu a pena ficar!
Onde fica?
A Ilha do Japonês fica em Cabo Frio, região dos lagos, entre a Praia do Forte e a Praia Brava. Peguei essa imagem no blog “saia da rota” para vocês visualizarem:
Se você conhece bem a região, não vai ter dificuldade. Partindo do centro, vá em direção à Rua dos Bikinis. Passando um pouco, você chegará no bairro Ogiva. Ali, terão algumas placas indicando a Ilha do Japonês, até você chegar em uma estrada de chão, que está sinalizada na foto.
Você vai se deparar com uma cancela, e terá que pagar R$10 para estacionar. Mas fica tranquilo que é válido o dia todo, e se você quiser ir para outra praia, continua valendo também.
Depois de estacionar, você vai caminhar um pouco pela estrada de chão, até estar de frente para a Ilha do Japonês.
Se você não está familiarizado, vale a pena usar algum GPS. Normalmente só de escrever “Ilha do Japonês” para encontrar o endereço. Ainda assim, vale a pena prestar atenção nas placas!
A Travessia
Quando a maré está bem baixinha, dá para ir andando, e a água mal chega na cintura. Mas se a maré estiver mais alta, há também a opção de atravessar esse trecho de barquinho.
Eles cobram R$4,00 POR TRECHO. Sim, por trecho. Ida e volta sai 8,00 por pessoa. Eu tinha entendido que era o valor pela ida e pela volta, e me surpreendi quando ele disse que não, já que o trecho é muito, muito pequeno, menos de 2 minutos para atravessar.
Se você não tiver cheio de bolsas, dá para arriscar atravessar andando. Vi um pessoal fazendo isso e achei bem tranquilo!
O que levar
Se a sua ideia é ficar na Ilha do Japonês, leve um pequena estrutura, como cadeira, canga, alguma coisa para beber e comer. Vi passando apenas um senhor vendendo picolé e outro vendendo queijo coalho.
Ah, e não tem tanta sombra por lá! Se você for passar o dia, vale a pena levar também um guarda sol!
Se você prefere sentar em um quiosque e ficar beliscando, também poderá fazer isso de frente pra bela paisagem da ilha. No Canal do Itajuru, ao lado de onde você atravessa para a Ilha do Japonês, tem vários quiosques, e tinha até música ao vivo agora quando fui. Se esse é o seu estilo, pode ser uma boa opção!
Minha opinião – vale a pena?
Achei a ilha bem interessante, como falei, o mar lembra bastante algumas praias que visitei em Morro de SP. Nem todos os lugares são bons de ficar – no lado esquerdo achei bem poluído por conta dos barcos que passam no canal.
Outra dica importante, é observar a maré! Quando a maré está alta, a ilha não tem o mesmo encanto. O melhor é ir em dias de céu azul e maré bem baixinha.
Fiquei bem triste ao ver que daqui a alguns anos esse lugar pode não existir mais. Vi bastante lixo nas areias, o barqueiro me falou que tem árvores queimadas por causa de pessoas que fizeram churrasco encostado nelas, e vi muitas latinhas de cerveja espalhadas. As pessoas realmente não sabem dar valor aos lugares incríveis que temos perto da gente. Não custa NADA levar o seu lixo de volta e CUIDAR da natureza, como você cuidaria da sua casa.
Não vá em alta temporada ou feriados! Fui em um final de semana qualquer, e a ilha estava cheia. Acredito que em outras épocas fique muito muito cheio, e como falei, não tem muita faixa de areia!
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